Especialista considera prematuro alarde sobre variante K do influenza no Brasil

Camila Pires
Tempo: 2 min.

O vice-presidente da Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm), Renato Kfouri, afirmou que a identificação da variante K do vírus influenza A (H3N2) no Brasil não é motivo para preocupação. O caso foi registrado no estado do Pará e classificado como importado, proveniente de uma paciente das ilhas Fiji. Nesse contexto, Kfouri enfatiza que a circulação de novas variantes é uma ocorrência comum e natural do vírus, não havendo, até o momento, previsões de impacto maior na próxima temporada de gripe.

Recentemente, a Organização Mundial da Saúde emitiu um alerta sobre a crescente circulação da variante K no Hemisfério Norte, especialmente na Europa e América do Norte. No entanto, até agora, não houve registro de alterações significativas na gravidade da doença, com estatísticas de internação e óbitos permanecendo estáveis. O Ministério da Saúde brasileiro, em um informe, confirmou a identificação do caso da variante K e destacou a importância da vacinação como principal medida preventiva.

Os especialistas da Fiocruz reiteram que a vacinação é fundamental na prevenção de infecções por influenza. A vacina foi atualizada para incluir cepas mais próximas daquelas atualmente em circulação, incluindo o subclado K. Embora a variação genética entre a vacina e o vírus possa ocorrer, Kfouri assegura que a proteção contra formas graves da doença permanece eficaz, sublinhando a importância de medidas de higiene e vigilância epidemiológica contínua.

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