A defesa do ex-presidente Jair Bolsonaro protocolou, nesta quarta-feira (17), um pedido ao ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, para que o ex-mandatário possa receber atendimento fisioterapêutico enquanto está detido. Atualmente, Bolsonaro cumpre pena de 27 anos e três meses em uma sala da Superintendência da Polícia Federal, em Brasília, em decorrência de sua condenação na ação penal relacionada a uma trama golpista.
Os advogados alegam que o médico particular de Bolsonaro recomendou sessões diárias de fisioterapia respiratória e motora, visando à manutenção de seu condicionamento físico e à readequação postural. A defesa sugere que essas sessões sejam realizadas em dias úteis, durante o horário padrão da Superintendência, para garantir organização e continuidade do tratamento. Além disso, Bolsonaro passou por uma perícia médica que foi determinada por Moraes, que avaliará a possibilidade de autorizar uma cirurgia recomendada pelos médicos.
A decisão do ministro Moraes sobre o pedido de fisioterapia e a cirurgia pode ter implicações significativas para a saúde de Bolsonaro enquanto ele permanece sob custódia. Se autorizado, isso poderá criar um precedente sobre a assistência médica a presos em situações semelhantes. O desdobramento desse caso continua a ser monitorado, especialmente em um contexto de crescente atenção pública sobre a condição de saúde do ex-presidente.

