A Polícia Federal (PF) pediu ao ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), um prazo maior para concluir a perícia médica do general Augusto Heleno, ex-ministro do Gabinete de Segurança Institucional. O pedido foi feito nesta quarta-feira, 17 de dezembro, com o objetivo de avaliar a solicitação da defesa para que o general possa cumprir prisão domiciliar humanitária, considerando seus 78 anos e problemas de saúde graves.
A PF argumentou que a defesa apresentou novos documentos na véspera da perícia, realizada em 12 de dezembro, o que torna necessário um tempo adicional para análise. O general, que está detido desde 25 de novembro sob acusação de envolvimento em uma trama golpista, nega ter sido diagnosticado com Alzheimer desde 2018, conforme alegado pela defesa. A perícia busca esclarecer essas informações antes que o ministro tome uma decisão sobre o pedido de prisão domiciliar.
A extensão do prazo solicitado pela PF se estende até 26 de dezembro. A situação de Augusto Heleno é delicada, visto que sua libertação, se aprovada, poderá gerar repercussões significativas no cenário político e jurídico do país, especialmente em relação a outros casos de figuras públicas envolvidas em ações semelhantes. A decisão do ministro não possui um prazo definido, o que mantém a expectativa em torno deste caso.