Em uma recente entrevista ao programa ‘Na Palma da Mari’, da CNN, a atriz Gloria Pires expressou sua insatisfação com o exame Papanicolau, referindo-se a ele como uma forma de ‘tortura’ e questionando a evolução dos métodos de cuidado à saúde feminina em 2025. A declaração gerou reações diversas, despertando um debate sobre o desconforto associado ao procedimento, que é considerado essencial para a detecção precoce de câncer cervical.
O A.C.Camargo Cancer Center, em resposta às críticas, enfatizou a importância do Papanicolau como um dos principais métodos de rastreamento para o câncer do colo do útero, que é o terceiro mais comum entre mulheres no Brasil, com aproximadamente 17 mil novos casos anuais. Apesar do exame ser percebido como desconfortável, especialistas destacam que ele é fundamental para a identificação precoce de alterações que podem levar à doença, além de impactar positivamente na redução da mortalidade.
A discussão em torno do exame ressalta a importância da educação em saúde e da conscientização sobre a prevenção do câncer. Médicos alertam que a hesitação em realizar exames ginecológicos e a falta de vacinação contra o HPV podem comprometer os esforços de prevenção. A troca de informações embasadas em evidências científicas é essencial para que as mulheres façam escolhas informadas sobre sua saúde.