A Polícia Federal (PF) requisitou ao ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, um prazo adicional para finalizar a perícia médica do general Augusto Heleno, ex-ministro do Gabinete de Segurança Institucional. O pedido foi feito em 17 de dezembro, após a defesa de Heleno apresentar novos documentos, o que justifica a necessidade de mais tempo para a conclusão do laudo. O general, de 78 anos, enfrenta sérios problemas de saúde e está preso desde 25 de novembro, aguardando a análise de sua solicitação de prisão domiciliar humanitária.
A perícia médica foi determinada pelo STF para avaliar a condição de saúde do general, que foi condenado a 21 anos de prisão em um caso relacionado à trama golpista. A defesa alega que o general não possui diagnóstico de Alzheimer, contrariando informações que surgiram durante sua detenção. A PF destacou que o perito responsável indicou a necessidade de mais tempo para uma análise cuidadosa dos novos documentos apresentados, o que reforça a complexidade do caso.
A decisão sobre a possível concessão da prisão domiciliar cabe ao ministro Alexandre de Moraes, que não estabeleceu um prazo para se pronunciar sobre o assunto. A situação de Augusto Heleno levanta questões sobre a saúde e os direitos dos condenados, especialmente em casos envolvendo figuras públicas. A espera pela decisão final pode impactar não apenas a vida do ex-ministro, mas também o debate em torno das condições de detenção de autoridades.

