Ativistas na Tunísia expressam sua insatisfação com a atual situação democrática do país, marcando 15 anos desde o início da Primavera Árabe. O movimento, que se originou após a autoimolação de Mohamed Bouazizi, levou a uma série de protestos que buscavam liberdade e reformas. No entanto, muitos se sentem desiludidos com os resultados até o momento.
Desde a Primavera Árabe, a Tunísia fez progressos significativos em algumas áreas, mas os ativistas argumentam que a democracia está sendo ameaçada por crescentes restrições à liberdade de expressão e repressão a opositores. A insatisfação cresce à medida que as promessas de reformas democráticas parecem não ser cumpridas, levando a um clima de desconfiança entre a população. Essa situação ressalta a complexidade dos desafios enfrentados pela Tunísia em seu caminho para a estabilidade política.
Os desdobramentos futuros dependem da capacidade do governo de responder às demandas populares e restaurar a confiança da sociedade civil. A comunidade internacional também observa atentamente, pois a Tunísia é vista como um exemplo da Primavera Árabe e suas experiências podem influenciar outros movimentos na região. Assim, a luta pela democracia continua a ser uma questão central para o futuro do país.

