Nesta terça-feira, 16 de dezembro, o Ibovespa fechou com uma queda de 2,16%, estabelecendo-se em 158.964,12 pontos, após uma sequência de quatro altas. O Banco Central não ofereceu clareza sobre as expectativas de cortes na taxa Selic para 2026, o que contribuiu para a instabilidade no pregão. Além disso, dados econômicos dos Estados Unidos não ajudaram a definir as apostas para as próximas decisões do Federal Reserve.
O impacto da política monetária foi observado no comportamento do dólar, que fechou em alta de 0,78% ante o real, em um ambiente de remessas de recursos ao exterior e especulações sobre a popularidade do presidente Lula nas eleições de 2026. A pesquisa Genial/Quaest indicou que Lula lidera as intenções de voto, o que gerou apreensão entre investidores e influenciou a pressão sobre os ativos locais. O volume financeiro do dia foi de R$ 28,4 bilhões, refletindo a cautela do mercado diante de incertezas políticas e econômicas.
As implicações dessas movimentações são significativas, pois a incerteza sobre a política monetária e o cenário eleitoral pode afetar a confiança dos investidores nas próximas semanas. O Banco Central reafirmou seu compromisso com a meta de inflação, mas os sinais de uma possível instabilidade política podem levar a uma maior volatilidade no mercado. Os próximos dias serão cruciais para entender como os investidores reagirão a essas dinâmicas e suas consequências para o desempenho da bolsa.

