La Niña, um fenômeno climático que resfria as águas do Pacífico, está de volta e pode causar impactos severos no mercado global e na agricultura. Associado a secas no Brasil e Argentina, além de inundações na Ásia, o fenômeno ocorre pela quinta vez em seis anos, levantando preocupações sobre suas consequências econômicas. Historicamente, perdas globais em anos de La Niña variam entre US$ 258 bilhões e US$ 329 bilhões, conforme revelado por especialistas.
Os efeitos da La Niña são variados, resultando em secas em regiões como o sul do Brasil e tempestades intensas no Sudeste Asiático. No Brasil, a irregularidade das chuvas pode afetar a produtividade de culturas como soja e milho, crucial para a economia local e global. Além disso, as chuvas excessivas na Ásia já resultaram em mortes e enormes danos materiais, o que indica a gravidade do impacto do fenômeno.
À medida que La Niña se intensifica, as previsões para os próximos meses sugerem que as condições climáticas continuarão a ser instáveis. Isso pode resultar em aumentos nos preços de commodities e desafios para os setores agrícola e energético. A interação entre La Niña e as mudanças climáticas globais torna a situação ainda mais complexa, exigindo monitoramento constante e estratégias adaptativas para mitigar os riscos futuros.

