No dia 16 de dezembro de 2025, a greve nacional dos petroleiros recebeu novas adesões, destacando a participação da Refinaria Alberto Pasqualini, localizada no Rio Grande do Sul, e unidades no Ceará, como a Fábrica de Lubrificantes do Nordeste e o terminal de Macuripe. Esse movimento, que já inclui diversas plataformas e refinarias, busca pressionar a Petrobras a apresentar uma nova proposta de Acordo Coletivo de Trabalho que atenda às demandas da categoria.
A Federação Única dos Petroleiros (FUP) informou que a paralisação já atinge 8 refinarias, 24 plataformas e várias unidades operacionais. As reivindicações dos trabalhadores incluem uma distribuição justa da riqueza gerada, o fim dos equacionamentos da Petros e o reconhecimento da Pauta pelo Brasil Soberano, que abrange a suspensão de privatizações e demissões no setor de Exploração e Produção. A adesão dos trabalhadores de unidades como a Usina Termelétrica do Vale do Açu, no Rio Grande do Norte, reflete a crescente mobilização em todo o país.
A greve segue por tempo indeterminado, aguardando uma resposta da direção da Petrobras. A empresa foi contatada, mas não se manifestou até o fechamento da matéria. O desdobramento deste movimento poderá impactar a produção e abastecimento de combustíveis em diversas regiões do Brasil, evidenciando a importância das reivindicações dos petroleiros para o futuro do setor.