Na terça-feira, 16 de dezembro, o comitê organizador dos Jogos Olímpicos de Inverno de Milão-Cortina 2026 revelou um problema técnico que afetou a produção de neve artificial nas instalações de Livigno. Este local é fundamental para as competições de snowboard e esqui freestyle, que exigem grandes quantidades de neve artificial para garantir a realização dos eventos. O sistema de abastecimento de água dos canhões de neve apresentou falhas, atrasando o início da produção programada para a semana anterior.
Os canhões de neve dependem de água do reservatório de Monte Sponda, cuja construção custou 21,7 milhões de euros e foi finalizada recentemente. Em comunicado, os organizadores garantiram que o problema será solucionado em até 72 horas e que testes estão sendo realizados para retomar a produção de neve. A preocupação com a quantidade de neve é compartilhada pelo secretário-geral da Federação Internacional de Esqui, que já havia expressado suas reservas sobre os atrasos nas instalações.
Apesar do contratempo, a organização assegurou que as relações com a Federação Internacional de Esqui e o Comitê Olímpico Internacional são positivas, com diálogo constante sobre o progresso das obras. O sucesso na resolução deste problema é crucial para garantir que os Jogos, programados para acontecer de 6 a 22 de fevereiro, ocorram nas melhores condições possíveis, atendendo às necessidades das competições e atletas envolvidos.