Nesta terça-feira (16), a Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) formou maioria para condenar cinco indivíduos do Núcleo 2 da trama golpista associada ao ex-presidente Jair Bolsonaro. Até o momento, o placar está em 3 a 0, com os votos favoráveis dos ministros Alexandre de Moraes, Cristiano Zanin e Cármen Lúcia, enquanto um sexto réu foi absolvido por falta de provas. A sessão ainda aguarda o voto do ministro Flávio Dino, que será o último a ser proferido neste julgamento.
Os réus enfrentam sérias acusações, incluindo organização criminosa armada e tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, com planos para assassinar o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o vice-presidente Geraldo Alckmin. Além disso, investigações revelaram um esquema de blitze para impedir o deslocamento de eleitores do candidato Lula durante o segundo turno das eleições de 2022. As condutas criminosas evidenciam a gravidade das ações planejadas pelos acusados e o impacto que poderiam ter sobre a democracia brasileira.
Com a continuidade do julgamento, o STF se depara com a tarefa de determinar as penas a serem aplicadas. A fase seguinte, a dosimetria das penas, será crucial para definir as consequências jurídicas das ações dos réus. Este caso destaca a importância do sistema judiciário na preservação da democracia e no combate a tentativas de desestabilização do Estado brasileiro.