Seis mulheres que sofreram violência sexual nos Estados Unidos moveram uma ação contra a Match Group, controladora do Tinder e Hinge, nesta terça-feira, 15. Elas alegam que a empresa agiu com negligência ao manter perfis de abusadores denunciados ativos, como o do médico condenado Stephen Matthews, que foi acusado de drogar e agredir sexualmente várias vítimas.
As vítimas, apoiadas por quatro escritórios de advocacia, afirmam que a Match Group não apenas ignorou as denúncias recebidas, mas também falhou em alertar os usuários sobre os riscos que corriam ao utilizar seus aplicativos. O processo ressalta que a empresa ofereceu um ambiente propício para predadores sexuais, permitindo que abusadores continuassem a acessar suas plataformas por períodos prolongados, mesmo após denúncias formais.
A ação judicial levanta questões sérias sobre a responsabilidade das empresas de aplicativos de namoro em proteger seus usuários. Com a revelação de que perfis banidos podem retornar aos serviços sem restrições, as implicações legais e éticas da conduta da Match Group podem resultar em consequências significativas, tanto para a reputação da empresa quanto para a segurança de seus usuários.

