Neste 16 de dezembro de 2025, o Parlamento Europeu aprovou novas salvaguardas agrícolas, com o objetivo de proteger os agricultores da União Europeia diante do acordo de livre comércio com o Mercosul. As medidas, que passaram com 431 votos a favor e 161 contra, incluem monitoramento do impacto em produtos sensíveis e a possibilidade de reintrodução de tarifas se houver desestabilização de mercado.
Embora a aprovação seja um passo técnico crucial, a França manifestou sua insatisfação e solicitou o adiamento da assinatura do pacto, que estava prevista para o próximo sábado, dia 20, no Brasil. A Itália também não se posicionou de forma definitiva, levantando dúvidas sobre a viabilidade do acordo. Autoridades da UE alertam que a não conclusão do pacto, após 25 anos de negociações, poderia comprometer a credibilidade da União Europeia junto a seus parceiros comerciais.
As novas salvaguardas visam atender preocupações levantadas por diversos países, mas a falta de apoio suficiente entre os membros da UE ainda pode dificultar a assinatura do acordo. A situação permanece delicada, com protestos de agricultores previstos em Bruxelas e uma cúpula da UE em andamento, onde o tema será discutido. O êxito ou fracasso do acordo terá repercussões significativas tanto para a Europa quanto para os países do Mercosul, dependendo das futuras negociações.