Leandro Vilain, presidente da Associação Brasileira de Bancos (ABBC), destacou a urgência de reformas no Fundo Garantidor de Crédito (FGC) em recente declaração. Ele defende que as iniciativas devem focar na melhoria do monitoramento de riscos e na reavaliação das contribuições, considerando a qualidade dos ativos das instituições financeiras, e não apenas seu porte.
A discussão sobre a reforma do FGC ganhou força especialmente após eventos recentes no setor bancário, como a intervenção no Banco Master. Vilain ressaltou que é fundamental implementar medidas regulatórias que quantifiquem o risco dos ativos garantidos, como a resolução 5238, e a proposta de criação de novos indicadores de liquidez. Essas ações visam tornar a regulação mais objetiva e eficaz na proteção aos investidores.
O presidente da ABBC também chamou a atenção para o fato de que o risco não é proporcional ao tamanho das instituições. Ele defendeu que a contribuição ao FGC deve ser recalibrada com base em uma análise de risco mais precisa, evitando modelos simplistas que não refletem a realidade do setor. Vilain concluiu que, assim como no trânsito, a responsabilidade deve ser atribuída de acordo com o comportamento e não apenas pela aparência ou porte da instituição.

