O ano de 2025 se destacou na economia brasileira com a taxa Selic alcançando 15%, enquanto os Estados Unidos impuseram tarifas significativas sobre produtos brasileiros. Apesar do cenário adverso, o mercado de trabalho se manteve robusto, com o desemprego atingindo níveis históricos e a renda crescendo, o que exigiu uma vigilância atenta do Banco Central para controlar a inflação.
O ‘tarifaço’ norte-americano, que começou com uma tarifa de 10% e chegou a 50%, impactou 35% das exportações brasileiras, desafiando a diplomacia econômica do país. No entanto, o Brasil também se beneficiou de uma desvalorização do dólar e da exportação de deflação da China, que ajudaram a moderar a inflação, mesmo com um mercado de trabalho aquecido pressionando os preços de serviços.
Além disso, a Bolsa de Valores brasileira alcançou recordes, impulsionada pela rotação global de capital em busca de melhores retornos diante do ciclo de cortes de juros nos Estados Unidos. A combinação de juros elevados e um cenário externo desafiador continuará a moldar a economia brasileira, exigindo estratégias adaptativas para enfrentar os desafios futuros.

