A deputada federal Carla Zambelli formalizou sua renúncia ao cargo na Câmara dos Deputados no dia 14 de dezembro de 2025, logo após o Supremo Tribunal Federal (STF) confirmar a cassação de seu mandato. A comunicação foi enviada à Mesa Diretora, marcando o fim de sua atuação no Legislativo. A decisão do STF foi unânime e anulou a votação que havia mantido seu mandato anteriormente.
Com a renúncia, o presidente da Câmara, Hugo Motta, deverá empossar o suplente Adilson Barroso, que ocupará a vaga deixada por Zambelli. A cassação ocorreu após a Primeira Turma do STF considerar que a votação na Câmara, que rejeitou a cassação, violou a Constituição ao conferir ao Legislativo uma competência que, na verdade, cabe ao Judiciário. Zambelli foi condenada a 10 anos de prisão por envolvimento em um crime de invasão ao sistema eletrônico do Conselho Nacional de Justiça.
A situação de Zambelli se complica além da renúncia, já que ela se encontra fora do Brasil e foi presa em Roma, onde solicitou asilo político. A Justiça italiana está programada para decidir sobre seu pedido de extradição em uma audiência marcada para o dia 18 de dezembro. O desdobramento desse caso pode ter implicações significativas para a política brasileira e o futuro da deputada, além de repercussões sobre a atuação do STF e do Legislativo.

