O governo federal do Brasil elevou o tom contra a Enel São Paulo, responsável pela distribuição de energia na capital e na região metropolitana, após um apagão que deixou 2,2 milhões de consumidores sem luz. Em uma nota divulgada pelo Ministério de Minas e Energia, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva enfatizou a necessidade de “rigor absoluto” na fiscalização dos serviços prestados pela empresa.
O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, destacou que o governo não tolerará falhas recorrentes ou interrupções prolongadas no fornecimento de energia elétrica, considerando esse serviço essencial. Ele anunciou que a Enel será responsabilizada por qualquer descumprimento das obrigações contratuais e regulatórias, podendo até perder a concessão em São Paulo se não atender aos padrões exigidos.
Além disso, Silveira propôs a criação de uma agenda de trabalho conjunta com o governador de São Paulo e o prefeito da capital para coordenar a atuação em meio à crise. O governo brasileiro busca assegurar que órgãos públicos cumpram suas responsabilidades, focando na restauração rápida do fornecimento de energia à população afetada, enquanto a distribuidora se esforça para normalizar a situação.