O ex-dono do Banco Master, Daniel Vorcaro, obteve a revogação de sua prisão preventiva, que havia sido determinada após acusações de fraudes relacionadas ao Banco Central. Sua libertação ocorreu em 29 de novembro, por decisão da desembargadora Solange Salgado, do Tribunal Regional Federal da 1ª Região. Atualmente, o caso está sob sigilo, com relatoria do ministro Dias Toffoli no Supremo Tribunal Federal (STF).
Vorcaro ganhou notoriedade no Brasil por suas ligações com o poder e por um estilo de vida luxuoso, que incluía mansões, jatos e viagens a destinos sofisticados. Ele foi preso ao tentar deixar o país pelo Aeroporto de Guarulhos, com a intenção de viajar a Abu Dhabi para negociar a venda de seu banco a um fundo árabe, o que levanta questionamentos sobre a natureza de suas operações e o futuro do banco em questão.
Com a revogação da prisão, surgem dúvidas sobre as consequências legais e financeiras que Vorcaro poderá enfrentar. A decisão do STF e os desdobramentos do caso podem ter implicações significativas para o setor financeiro e para a percepção pública sobre a relação entre grandes empresários e instituições financeiras no Brasil, especialmente em um contexto de crescente vigilância sobre práticas de corrupção e irregularidades no sistema bancário.