O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), anunciou na última sexta-feira (12) a revogação das sanções econômicas impostas pela Lei Magnitsky pelo governo dos Estados Unidos. Durante o lançamento do canal STB News, em São Paulo, o ministro afirmou que a “verdade prevaleceu” e expressou gratidão ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva pela diplomacia eficaz que resultou na revogação. As sanções, que haviam sido aplicadas em julho, afetavam Moraes, sua esposa e a empresa da família do ministro.
Moraes considerou a retirada das sanções uma vitória não apenas pessoal, mas do Judiciário e da soberania nacional. Ele enfatizou que o Judiciário brasileiro não se submeterá a ameaças e continuará a agir com imparcialidade. O ministro também destacou que o Brasil serve como exemplo de democracia para outras nações, especialmente em um momento em que a coesão interna é crucial para enfrentar desafios estruturais.
A revogação das sanções ocorre em um contexto de tensão política, após ações de um parlamentar que buscou retaliar Moraes por suas decisões. Apesar do impacto reduzido das sanções, a situação revela as complexas relações entre o Judiciário e o Executivo no Brasil. As declarações de figuras contrárias à revogação ressaltam a necessidade de unidade política no país, indicando que essa questão pode ressoar ainda mais no cenário político nacional.