Durante o 8º Seminário Internacional de Líderes, realizado em São Paulo, o vice-presidente e ministro da Indústria e Comércio, Geraldo Alckmin, expressou sua insatisfação com a atual taxa de juros no Brasil. Ele argumentou que a Selic elevada é injustificável, especialmente considerando a recente queda da inflação e a valorização do real, que passou de R$ 6,30 para R$ 5,40. Para Alckmin, o cenário econômico atual favorece cortes mais substanciais na taxa de juros, permitindo um ambiente mais favorável para investimentos.
Alckmin destacou que a redução da inflação e a melhora na produção agrícola são fatores que contribuíram para essa avaliação. Ele enfatizou que a política monetária restritiva tem impactos diretos na economia, elevando os custos para empresas e cidadãos. O ministro também alertou que a manutenção da alta taxa Selic compromete o equilíbrio fiscal, citando que cada ponto percentual adicional representa um custo significativo para o governo em termos de dívida pública.
Por fim, Alckmin concluiu que as condições econômicas atuais são propícias para uma política monetária menos rigorosa, que poderia fomentar o crescimento econômico. Ele reafirmou a necessidade de uma revisão da taxa Selic, argumentando que a situação atual é favorável para promover um aumento dos investimentos e melhorar as contas públicas. O vice-presidente também comemorou a abertura de 500 novos mercados para produtos brasileiros, destacando o aumento das exportações e a diversificação dos destinos comerciais.

