As cidades da região metropolitana de São Paulo enfrentam um apagão desde terça-feira, com mais de 1,3 milhão de imóveis sem energia elétrica após a passagem de um ciclone. Um grupo de moradores da ‘Vila da Biquinha’, na zona norte, interditou a Via Anhanguera em protesto, exigindo ações imediatas da concessionária responsável pela distribuição de energia.
As dificuldades enfrentadas pelos residentes incluem a perda de alimentos e a falta de serviços básicos. Moradores como Leila Lasnaux e Erica Chaves relatam os impactos na rotina, com a necessidade de improvisar soluções temporárias como geradores, que não são suficientes para atender a demanda. Além disso, a empresa responsável, a Enel, tem sido criticada por suas constantes mudanças nas previsões de reparo, aumentando o descontentamento entre os afetados.
A situação gera preocupações sobre a eficiência da gestão de crises e a capacidade da Enel em lidar com emergências. Com relatos de dificuldades em abastecer geradores e a insatisfação crescente entre os moradores, a pressão sobre a concessionária aumenta. O apelo por uma resposta efetiva se torna urgente, enquanto a comunidade aguarda o retorno ao normal e o esclarecimento sobre as falhas na prestação de serviços.