Taxonomia Sustentável Brasileira combate greenwashing e orienta investimentos

Eduardo Mendonça
Tempo: 2 min.

O governo brasileiro lançou a Taxonomia Sustentável Brasileira (TSB) por meio do decreto 12.705, com o intuito de estabelecer critérios claros que definam o que é considerado ecologicamente correto. Esta iniciativa visa reorganizar o mercado de investimentos, que movimenta trilhões de dólares, em direção a práticas sustentáveis, conforme destacou um especialista em compliance, Fabiano Rosa.

A TSB cumpre uma função essencial ao proporcionar uma classificação que ordena atividades e projetos com base em seus impactos ambientais e sociais. De acordo com Rosa, a regulamentação não apenas aumenta a transparência do setor, mas também é um passo fundamental para evitar o greenwashing, que se refere a práticas enganosas que disfarçam ações insustentáveis. A criação dessa taxonomia posiciona o Brasil em destaque global na discussão sobre sustentabilidade e financiamento responsável.

Além de promover segurança e confiança ao investidor, a TSB tem três objetivos principais: mobilizar investimentos para ativos sustentáveis, promover tecnologias voltadas à sustentabilidade e criar bases confiáveis para métricas de acompanhamento. A regulamentação é vista como um avanço crucial para atrair capitais, especialmente com a recente emissão de títulos ambientais pelo governo brasileiro, que totalizou US$ 2 bilhões em 2023. Essa estratégia pode, portanto, transformar o Brasil em um modelo de mercado sustentável no cenário internacional.

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