Na quinta-feira (11), a cidade de São Paulo lidou com um apagão que deixou mais de um milhão de pessoas sem eletricidade, além do cancelamento de dezenas de voos. Essa situação se seguiu a uma forte tempestade que atingiu a região na quarta-feira, onde ventos de mais de 90 km/h foram registrados, conforme dados do governo do estado. A Enel, concessionária responsável pela energia, descreveu o evento como ‘histórico’ devido aos danos severos à infraestrutura elétrica.
A tempestade provocou a queda de pelo menos 231 árvores e afetou a vida de milhões. Aproximadamente 1,2 milhão de pessoas ainda não tinham o serviço de eletricidade restabelecido quase 24 horas após o fenômeno. Além disso, os ventos intensos resultaram em centenas de cancelamentos de voos nos principais aeroportos de São Paulo, complicando ainda mais a situação para os cidadãos e viajantes.
Diante do caos, o governo estadual exigiu que a Enel apresente um plano de emergência para evitar a repetição de tais crises no futuro. A indignação da população cresce, especialmente após a divulgação de imagens que mostram veículos de intervenção da companhia parados em meio à crise. As ações futuras da Enel e a recuperação da cidade serão cruciais para minimizar os impactos desse evento climático extremo.