Venezuela denuncia pirataria após apreensão de petroleiro pelos EUA

Rodrigo Fonseca
Tempo: 2 min.

O governo da Venezuela, sob a liderança de Nicolás Maduro, acusou os Estados Unidos de realizar um “ato de pirataria internacional” ao apreender um petroleiro na costa venezuelana no dia 11 de dezembro de 2025. Essa ação foi confirmada por Donald Trump, que destacou que se tratava do maior petroleiro já apreendido pelo governo americano. A apreensão ocorreu em um contexto de crescente tensão entre os dois países e afeta diretamente as questões relacionadas ao petróleo e recursos naturais da Venezuela.

O regime de Maduro argumenta que os Estados Unidos estão buscando controlar os recursos do país, afirmando que sempre se tratou de petróleo e energia que pertencem ao povo venezuelano. A operação militar dos EUA, que envolve o FBI e a Guarda Costeira, é vista como uma escalada nas ações americanas na região, especialmente considerando que os EUA impuseram uma recompensa de US$ 50 milhões sobre Maduro e mobilizaram a maior operação naval no Caribe desde a Crise dos Mísseis de Cuba.

Analistas apontam que a apreensão do petroleiro pode ter como objetivo pressionar o governo venezuelano a aceitar mudanças políticas, inclusive um referendo de revogação em 2027. A situação é complexa, pois uma ação como essa pode ser interpretada como um “ato de guerra” e resultar em maior instabilidade na Venezuela. O aumento da pressão sobre Maduro e o reconhecimento internacional da oposição podem indicar um desdobramento significativo nas relações entre os Estados Unidos e a Venezuela.

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