Rodrigo Bacellar, deputado do União Brasil, solicitou uma licença de 10 dias da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj) nesta quarta-feira, um dia após a autorização do Supremo Tribunal Federal (STF) para sua soltura. A solicitação ocorre em um momento delicado, já que Bacellar foi afastado da presidência da Casa em decorrência de uma decisão judicial que o obriga a usar tornozeleira eletrônica e restringe sua comunicação com outros investigados.
A licença pedida pelo parlamentar é inferior ao prazo máximo permitido pelo regimento interno da Alerj, que é de 120 dias. Bacellar busca resolver questões pessoais antes do recesso parlamentar, que inicia em 19 de dezembro. Sua soltura foi condicionada ao cumprimento de medidas restritivas, como a retenção de seu passaporte e a proibição de contato com outros envolvidos no caso.
As investigações que cercam Bacellar estão relacionadas ao vazamento de dados sigilosos da Operação Zargun, que resultou na prisão de outros parlamentares. A situação levanta preocupações sobre a integridade das instituições e a responsabilidade dos políticos em casos de corrupção e crime organizado. Com a licença, a expectativa é que Bacellar busque uma estratégia para lidar com os desdobramentos legais que sua situação impõe.

