O Ministério do Comércio da China fez um apelo ao México para que abandone suas práticas protecionistas, alertando que os aumentos tarifários anunciados prejudicam os interesses chineses. A solicitação ocorreu após o Congresso mexicano aprovar, em 10 de dezembro, tarifas que, embora reduzidas, ainda afetam negativamente as relações comerciais. O ministério chinês enfatizou a urgência de corrigir essas práticas unilaterais.
A investigação chinesa sobre as barreiras comerciais do México, aberta em setembro, foi motivada pelos planos do governo mexicano de elevar tarifas sobre importações de nações sem acordo de livre-comércio. As tarifas visam proteger indústrias locais e têm um impacto significativo em cerca de US$ 52 bilhões em compras. O ministro da Economia do México, Marcelo Ebrard, afirmou que as tarifas serão elevadas ao teto permitido pela Organização Mundial do Comércio.
Além das preocupações comerciais, a China destacou a importância dos laços bilaterais com o México e a necessidade de uma resolução cooperativa. Pequim já havia expressado que a retaliação pode ser uma opção, caso as tarifas continuem. Com o crescimento dos investimentos chineses no México, as duas nações enfrentam um delicado equilíbrio entre proteção de mercado e manutenção de um comércio saudável.