O deputado Eduardo Bolsonaro, afastado das atividades legislativas desde fevereiro, pode enfrentar a cassação de seu mandato. O presidente da Câmara, Hugo Motta, anunciou que o parlamentar já ultrapassou o limite permitido de faltas, somando 56 ausências em 71 sessões realizadas desde julho. A justificativa da viagem para os Estados Unidos foi a busca de apoio internacional, especialmente de aliados como o ex-presidente americano Donald Trump.
Durante sua ausência, Eduardo Bolsonaro também se viu envolvido em investigações relacionadas a um suposto esquema golpista, alegando perseguição por parte do Supremo Tribunal Federal. Apesar de suas tentativas de justificar as faltas e de exercer seu mandato à distância, não obteve êxito. A análise das faltas poderá ocorrer ainda neste mês, antes do fim do período legislativo em 2026.
Caso seu mandato seja cassado, Eduardo Bolsonaro perderá o foro privilegiado, o que o tornará mais suscetível a ações judiciais no Brasil. Essa situação pode trazer consequências significativas para sua carreira política e sua posição dentro do cenário legislativo. O desdobramento da análise das faltas poderá afetar também a dinâmica interna da Câmara dos Deputados nos próximos meses.