Na última quarta-feira (10), o prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes, sancionou um projeto que regulamenta o transporte de passageiros por motocicletas na capital. A medida, aprovada pela Câmara Municipal na segunda-feira (8), estabelece novas regras, como a necessidade de cursos para os condutores e o uso de placas vermelhas nos veículos, além de coletes refletivos para motociclistas e passageiros.
O projeto também proíbe a operação de mototáxis em áreas centrais e marginais da cidade, e restringe o serviço a maiores de 18 anos. As empresas responsáveis terão que arcar com os custos dessas exigências, e o descumprimento pode resultar em multas significativas, que variam de R$ 4 mil a R$ 1,5 milhão. Essas mudanças visam aumentar a segurança no transporte, mas geram preocupações entre os prestadores de serviço.
A Associação Brasileira de Mobilidade e Tecnologia (Amobitec) expressou que as novas regras podem inviabilizar a operação do serviço de mototáxi em São Paulo. A situação levanta questões sobre o futuro do transporte por aplicativo na cidade, especialmente em um momento em que a demanda por alternativas de mobilidade continua a crescer. As implicações dessa regulamentação podem transformar o cenário do transporte urbano na capital, afetando tanto usuários quanto prestadores de serviços.