O deputado Glauber Braga, do Psol do Rio de Janeiro, ocupou a cadeira da Presidência da Câmara dos Deputados em um ato de protesto contra a votação de seu pedido de cassação, gerando polêmica no Legislativo. O presidente da Câmara, Hugo Motta, do Republicanos da Paraíba, classificou a ação como um desrespeito à instituição e ressaltou que a cadeira pertence ao povo e à democracia, não a um único parlamentar.
Motta, em seu discurso, expressou preocupação com o que considera um abuso de liberdade por parte do deputado, afirmando que a democracia não se resume a resultados favoráveis a um grupo. Ele alertou que ações extremistas não têm lado, e o diálogo deve prevalecer, não a intimidação ou o vandalismo institucional. O presidente da Câmara também anunciou que a votação de pedidos de cassação, incluindo o de Braga, ocorrerá em breve.
A situação levanta questionamentos sobre o funcionamento das instituições e a necessidade de respeitar os rituais democráticos, especialmente em um momento em que o Parlamento enfrenta desafios significativos. O ato de Braga e a resposta de Motta refletem tensões crescentes no ambiente político, com a importância de se proteger a integridade do Legislativo sendo enfatizada. O desdobramento dessas ações poderá influenciar a dinâmica política no Brasil nos próximos dias.

