Líder do governo promete não votar após tumulto na Câmara

Fernanda Scano
Tempo: 1 min.

O líder do governo na Câmara, José Guimarães (PT-CE), manifestou forte descontentamento após a retirada forçada do deputado Glauber Braga (PSOL-RJ) da Presidência da Câmara, ocorrida na terça-feira (9). Braga foi removido pela Polícia Legislativa em meio a um clima de tumulto, gerando uma onda de protestos entre os parlamentares presentes. Guimarães declarou que não houve apoio para essa ação, considerando-a inaceitável.

O presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), se comprometeu a levar o incidente ao plenário nos próximos dias, o que pode influenciar o andamento de outras propostas legislativas. Guimarães, em resposta, afirmou que, se depender dele, não haverá votação de mais nada até que medidas adequadas sejam adotadas. Este impasse gera incertezas sobre as futuras deliberações na Casa, que já enfrenta um ambiente tenso.

As implicações dessa situação são significativas, pois demonstram a fragilidade das relações entre os líderes partidários e a possibilidade de um bloqueio nas atividades legislativas. A resistência do governo em permitir votações pode impactar a agenda política, especialmente em um momento em que questões importantes precisam ser discutidas e decididas. O desdobramento desse episódio poderá afetar as dinâmicas de poder dentro da Câmara nos próximos dias.

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