Em 9 de dezembro de 2025, o juiz Paul Engelmayer, do tribunal distrital dos Estados Unidos, permitiu a divulgação de documentos relacionados ao caso criminal de Ghislaine Maxwell, cúmplice de Jeffrey Epstein. A autorização foi dada com base na nova Lei de Transparência dos Arquivos Epstein, aprovada em novembro, que visa aumentar a transparência em casos de tráfico sexual. A divulgação deve ocorrer em até dez dias, mas com medidas que protejam a identidade das vítimas envolvidas.
Ghislaine Maxwell cumpre uma pena de 20 anos de prisão por tráfico sexual de menores e outros crimes, embora mantenha sua inocência. A decisão do juiz Engelmayer ocorre em um contexto onde outro juiz, Rodney Smith, também liberou documentos relacionados ao caso na Flórida. A divulgação desses arquivos pode revelar mais informações sobre as interações de Maxwell e Epstein com figuras influentes, aumentando a pressão sobre o sistema judicial e as autoridades envolvidas.
As implicações dessa decisão são vastas, dado o histórico de Epstein, que se relacionou com elites de diversas esferas, incluindo celebridades e membros da realeza. A divulgação de documentos pode acirrar o debate público sobre a responsabilidade de figuras proeminentes em casos de exploração sexual. Com a expectativa de que mais informações venham à tona, tanto a opinião pública quanto o sistema político nos EUA estarão atentos às repercussões legais e sociais que podem surgir deste acontecimento.