No dia 9 de dezembro de 2025, o presidente da Câmara, Hugo Motta, anunciou uma série de medidas legislativas que pretende aprovar antes do recesso. O foco principal está em projetos de grande relevância, como a alteração das penas para os acusados de envolvimento na tentativa de golpe, incluindo figuras como Jair Bolsonaro. Essa ação reflete uma urgência em resolver pendências legislativas antes de um ano eleitoral tumultuado.
Além do projeto de modificação das penas, Motta também pretende levar ao plenário questões relacionadas a outros políticos, como o caso de Carla Zambelli, que se encontra fora do país, e Alexandre Ramagem, que enfrenta uma ordem judicial de cassação de mandato. Essa movimentação indica uma tentativa de Motta de evitar que esses assuntos se prolonguem até 2026, quando o cenário político tende a ser ainda mais desafiador. A pressão é significativa, e o presidente da Câmara se vê como um gerente em um mercado legislativo agitado.
Ao prometer concluir essas deliberações antes do Natal, Hugo Motta busca não apenas mostrar eficiência, mas também evitar que essas questões se transformem em um fardo para a democracia brasileira. A expectativa é de que a celeridade na aprovação possa ter impactos duradouros, tanto para os processos judiciais em andamento quanto para a imagem do legislativo. Resta saber se essa liquidação legislativa será benéfica ou se trará mais complicações para o futuro político do país.