A PRIO, petroleira brasileira, conduziu seu Dia do Investidor em 8 de dezembro, onde líderes da empresa apresentaram atualizações sobre estratégias e operações. A principal novidade foi a intenção de implementar uma política de dividendos no próximo ano, um avanço considerado significativo após a recente aquisição de Peregrino, que visa reduzir o endividamento da companhia.
Durante o evento, o Itaú BBA destacou a sólida cultura corporativa da PRIO e a busca por retornos consistentes por meio de uma alocação disciplinada de capital. A empresa se comprometeu a manter uma estrutura operacional de baixo custo e a superar as restrições que enfrentou nos últimos anos, visando a geração de caixa adequada para suportar investimentos e dividendos. A expectativa é que a alavancagem da PRIO, atualmente em 2,3 vezes, chegue a 1,0 vez até 2027, dependendo da manutenção do preço do petróleo e da ausência de grandes transações.
Os analistas projetam que 2026 será um ano crucial para a PRIO, com aumento na produção de petróleo e uma disciplina de capital reforçada. Embora a geração de caixa deva priorizar a redução da dívida no curto prazo, os resultados da execução das operações em Wahoo e Peregrino podem abrir caminho para a distribuição de dividendos a partir de 2026. A empresa está, portanto, em um ponto de inflexão que pode moldar seu futuro no mercado de petróleo.