China solicita rejeição a tarifas após superávit recorde de US$ 1 trilhão

Patricia Nascimento
Tempo: 2 min.

Na última terça-feira, 9 de dezembro de 2025, o primeiro-ministro da China, Li Qiang, fez um apelo aos parceiros comerciais para que rejeitem o protecionismo crescente. Esse pedido veio logo após o país registrar um superávit comercial histórico de US$ 1 trilhão, impulsionado por uma forte onda de exportações, especialmente para mercados fora dos Estados Unidos. A situação acentua as tensões já existentes entre Pequim e outros países que pressionam por mudanças na política econômica chinesa.

O superávit recorde da China levantou preocupações entre seus principais parceiros comerciais, que pedem reformas para reduzir a dependência das exportações para sustentar o crescimento. Li Qiang enfatizou a necessidade de fortalecer a governança global, citando a crescente imposição de tarifas sobre produtos importados, inclusive por parte da própria China. Ele alertou sobre as consequências destrutivas das tarifas, que afetam a economia global e intensificam o clamor por comércio livre.

Apesar das pressões externas, analistas indicam que a China mostra pouca disposição para mudar sua abordagem econômica. A demanda interna da China pode aumentar nos próximos anos, mas a insatisfação dos líderes mundiais com a postura de Pequim tende a se intensificar. O presidente da França, Emmanuel Macron, já declarou que a França está disposta a impor tarifas, refletindo a frustração com a situação atual e a necessidade de maior resiliência econômica na Europa.

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