Na última sexta-feira (5), a Prefeitura de Goiânia divulgou um novo decreto que reformula o Conselho Municipal de Previdência (CMP), responsável por deliberar sobre as regras do regime próprio e aprovar a política de investimentos do GoiâniaPrev. O vereador Romário Policarpo (PRD) foi reconduzido ao cargo de suplente, posição que ocupa desde 2023, ao lado da titular Mariana Neves França, que é servidora comissionada da Câmara Municipal.
O CMP desempenha um papel crucial na aprovação das diretrizes de aplicação dos recursos da previdência municipal, enquanto o Comitê de Investimentos realiza as operações. A composição deste conselho é monitorada de perto pela Câmara Municipal e por entidades sindicais, uma vez que suas decisões impactam diretamente a gestão financeira do GoiâniaPrev. Recentemente, a discussão em torno dos investimentos do conselho se intensificou após a prisão do fundador do Banco Master, que trouxe novas preocupações sobre a transparência e a segurança das operações financeiras do órgão.
Além dos questionamentos sobre a atuação do CMP, o vereador Lucas Vergílio (MDB) solicitou esclarecimentos sobre uma operação financeira que envolveu R$ 23,5 milhões em investimentos realizados entre 2011 e 2013, que não retornaram ao patrimônio do instituto. O assunto também repercutiu na Câmara de Aparecida de Goiânia, onde a presidente do AparecidaPrev prestou contas sobre investimentos realizados no ano passado. O CMP, formado por dez membros titulares e suplentes, continua a ser uma instância deliberativa essencial na administração da previdência municipal.

