Michelle Bolsonaro, ex-primeira-dama e presidente do PL Mulher, decidiu se afastar temporariamente do cargo por razões médicas. A informação foi divulgada na segunda-feira, 8, após o agravamento de sua saúde, que, segundo a nota do partido, foi impactada pela prisão de seu esposo, Jair Bolsonaro, em Brasília. A decisão também coincide com a escolha de Flávio Bolsonaro como candidato à presidência em 2026, sem que Michelle tivesse sido informada previamente.
O PL Mulher esclareceu que Michelle vinha enfrentando problemas de saúde há alguns meses, com agravamentos recentes em função das tensões relacionadas à situação de seu marido e ao tratamento recebido pela família. De acordo com a nota, ela cumprirá um período de afastamento e, após esse tempo, passará por uma nova avaliação médica. O evento do PL Mulher, previsto para o dia 13 de dezembro no Rio de Janeiro, foi transferido para abril do próximo ano.
O afastamento de Michelle ocorre em um contexto político conturbado, com a condenação de Jair Bolsonaro a 27 anos e 3 meses de prisão e a escolha de Flávio Bolsonaro como candidato à presidência. Enquanto as incertezas políticas se intensificam, a saúde de Michelle se torna uma preocupação, refletindo as pressões sobre a família Bolsonaro. A expectativa é que sua recuperação seja acompanhada de perto, dada a relevância de seu papel no partido e no cenário eleitoral futuro.

