Maria de Lourdes Guarda, uma brasileira que passou quase cinco décadas imobilizada em uma cama, foi declarada venerável pela Igreja Católica, após um decreto do papa Leão XIV. Nascida em Salto, São Paulo, ela lutou pelos direitos de pessoas com deficiências e doenças crônicas, mesmo diante de sua própria enfermidade. O reconhecimento marca um importante passo em seu processo de beatificação e canonização na Santa Sé.
Faleceu em 1996, aos 70 anos, Maria de Lourdes enfrentou limitações severas desde os 21 anos, quando uma lesão na coluna a deixou paralisada. No entanto, sua vida foi marcada por uma intensa devoção e missão apostólica, transformando seu sofrimento em apoio espiritual para muitos. Seu sobrinho relatou que seu quarto se tornou um espaço de consolo e esperança para aqueles que buscavam ajuda em momentos difíceis.
O processo de canonização de Maria de Lourdes pode levar a um reconhecimento formal como santa, caso sejam comprovados milagres atribuídos à sua intercessão. Se isso ocorrer, ela se tornará a primeira mulher santificada de São Paulo, ampliando sua influência e legado na luta pelos direitos e dignidade das pessoas com deficiências. O impacto de sua vida continua a ser sentido, com muitos relatos de graças alcançadas por meio de sua memória.

