Marjorie Taylor Greene, representante da Geórgia, fez declarações contundentes em sua primeira entrevista desde que anunciou sua saída do Congresso, afirmando que muitos republicanos zombavam de Donald Trump em particular. Durante a conversa, transmitida no programa 60 Minutes da CBS, ela observou que os membros do partido agora estão ‘apavorados’ em criticar o ex-presidente, temendo se tornarem alvos de suas postagens agressivas nas redes sociais.
Greene destacou que a relação entre ela e Trump se deteriorou após sua posição contrária em relação à liberação dos arquivos vinculados ao caso de Jeffrey Epstein. Ela se uniu a um esforço bipartidário para tornar esses documentos públicos, o que levou Trump a retirar seu apoio e a chamar a congressista de ‘traidora’. Esta ruptura é vista como um reflexo das tensões crescentes dentro do Partido Republicano, onde a lealdade a Trump continua a ser uma questão polarizadora.
As implicações dessa situação são profundas, pois revelam uma divisão significativa entre os republicanos, com figuras como Greene sentindo que suas críticas a Trump podem resultar em severas consequências. Além disso, a situação pode impactar a dinâmica do partido nas próximas eleições, à medida que os membros avaliam como se posicionar em relação ao ex-presidente e suas políticas. O futuro político de Greene também ficou incerto, uma vez que sua decisão de deixar o Congresso levanta questões sobre sua influência e apoio dentro do partido.