Grupo no Sudão acusa RSF de estuprar 19 mulheres em fuga de el-Fasher

Camila Pires
Tempo: 2 min.

Um recente relatório do Sudão Doctors Network revelou acusações de que 19 mulheres, que fugiram da cidade de el-Fasher, foram estupradas por integrantes das Forças de Apoio Rápido (RSF). Entre essas vítimas, duas estavam grávidas, o que intensifica a urgência da situação e a necessidade de uma resposta adequada. O grupo de médicos clama por ações imediatas para proteger as mulheres no Sudão e combater a impunidade em relação a tais crimes.

As denúncias surgem em um contexto de crescente preocupação com a segurança das mulheres no Sudão, especialmente em meio aos conflitos armados e à instabilidade política. O Sudão Doctors Network destaca a falta de proteção e apoio para as mulheres que enfrentam violência sexual durante a fuga de áreas de conflito. O apelo por ação imediata reflete a necessidade de intervenções eficazes para salvaguardar os direitos e a dignidade das mulheres sudanesas.

As implicações dessas acusações são profundas, não apenas para as vítimas, mas também para a comunidade internacional que observa a situação no Sudão. O reconhecimento dos crimes de guerra e a exigência de responsabilização podem levar a uma pressão maior sobre as autoridades sudanesas e os grupos armados envolvidos. A proteção das mulheres e o combate à violência sexual são questões cruciais que precisam ser abordadas de forma urgente para evitar mais tragédias no país.

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