A Starbucks atravessa um momento crítico, com vendas em declínio e um plano de reestruturação de US$ 1 bilhão que inclui o fechamento de 1% de suas lojas na América do Norte. A professora Luciana de Almeida, especialista em comportamento do consumidor, analisa as implicações dessa crise, que se agrava com um aumento de 38% nos preços do café globalmente, impactando diretamente o consumo entre os clientes da marca.
No Brasil, 96% da população consome café diariamente, um hábito que sustentou o crescimento da Starbucks. Entretanto, a inflação tem reduzido a frequência de consumo, levando muitos clientes a diminuírem a quantidade de café consumido semanalmente. Para enfrentar esse cenário, a especialista sugere que a empresa invista em estratégias de fidelização e promoções que possam aliviar a pressão financeira sobre os consumidores.
Com a reestruturação em andamento, a Starbucks busca adaptar suas operações para se alinhar às tendências emergentes, como o aumento da demanda por bebidas funcionais e opções saudáveis. A adaptação às preferências locais pode ser crucial para fortalecer a presença da marca no Brasil, onde a Starbucks mantém mais de 100 lojas e um compromisso de inovação em um mercado competitivo.