Venezuela confirma morte de opositor preso; EUA criticam regime de Maduro

Carlos Eduardo Silva
Tempo: 2 min.

O governo da Venezuela anunciou neste domingo (7) a morte de Alfredo Díaz, um destacado dirigente da oposição, que estava encarcerado há um ano. A morte ocorreu em um contexto de crescente tensão política, após as controversas eleições de julho de 2024, que resultaram na reeleição de Nicolás Maduro, alvo de acusações de fraude. O ex-governador do estado de Nueva Esparta foi acusado de terrorismo e instigação ao ódio, e sua prisão foi marcada por denúncias de violações de direitos humanos.

Segundo informações do Ministério do Serviço Penitenciário, Díaz apresentou sintomas compatíveis com um infarto do miocárdio no sábado, 6 de dezembro, e faleceu no Hospital Clínico Universitário. Organizações de direitos humanos relatam que ele estava isolado na prisão e teve acesso limitado a visitas, o que intensifica as preocupações sobre as condições de detenção na Venezuela. A morte de Díaz é a mais recente em uma série de falecimentos de opositores políticos no sistema prisional do país, levantando questões sobre a segurança e bem-estar dos detidos.

A reação do governo dos Estados Unidos, que classificou a morte de Díaz como um exemplo da crueldade do regime de Maduro, ocorre em um momento de intensificação das tensões, com a presença de uma flotilha americana no Caribe. Essa situação aumenta a pressão sobre o governo venezuelano e pode resultar em desdobramentos significativos nas relações diplomáticas entre a Venezuela e os Estados Unidos. A comunidade internacional continua atenta aos desdobramentos da crise política e às condições dos direitos humanos no país.

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