O presidente colombiano, Gustavo Petro, anunciou neste domingo (7) que está preparado para apresentar uma acusação contra Iván Mordisco, líder guerrilheiro, no Tribunal Penal Internacional (TPI). A decisão se dá após um ataque ocorrido no município rural de Balboa, no departamento do Cauca, que deixou ao menos 13 feridos, sendo sete civis, em um ato que Petro classificou como ‘terrorismo’. O ataque foi atribuído a dissidentes da extinta guerrilha das Farc, liderada por Mordisco.
O chefe insurgente havia negociado a paz com o governo de Petro, mas abandonou as conversações em 2024, aumentando a violência contra as forças públicas e a população civil. O ataque de sábado resultou na explosão de uma motocicleta carregada de explosivos em frente a uma cooperativa de cafeicultores, evidenciando a crescente instabilidade na região. As autoridades colombianas informam que Mordisco está atualmente em fuga pela Amazônia.
A acusação contra Mordisco visa reforçar as ações do governo de Petro no combate à violência e ao narcotráfico na Colômbia, país que lidera a produção de cocaína no mundo. Petro também enfrenta críticas internacionais, especialmente do governo dos Estados Unidos, que questiona os esforços do país na luta contra o narcotráfico. A situação ressalta a complexidade do conflito interno colombiano e a necessidade urgente de soluções duradouras para a paz.