Um vazamento de água no Museu do Louvre, ocorrido em 26 de novembro, danificou cerca de 400 livros do departamento de antiguidades egípcias. O problema, identificado como uma falha na tubulação, destaca a deterioração da infraestrutura do museu, que já havia enfrentado um roubo de joias semanas antes, revelando deficiências de segurança. O vice-administrador, Francis Steinbock, relatou que a contagem exata dos livros afetados ainda está em andamento.
As condições precárias da tubulação já eram conhecidas há anos, e o departamento havia solicitado recursos para proteger a coleção contra tais incidentes. Os livros danificados, que eram utilizados por egiptólogos, estão sendo tratados cuidadosamente para remoção da umidade. Steinbock informou que reparos estão previstos para setembro de 2026, evidenciando a necessidade urgente de melhorias na infraestrutura do museu.
Além dos danos aos livros, o incidente levanta questões sobre a segurança e a manutenção de um dos museus mais visitados do mundo. Recentemente, um relatório de auditoria destacou a dificuldade do Louvre em atualizar sua estrutura devido a gastos excessivos com obras de arte. A combinação de falhas de segurança e problemas estruturais pode impactar a reputação do museu e sua capacidade de proteger seu valioso acervo.

