Estocar horas de sono: como a ciência explica essa prática

Bruno de Oliveira
Tempo: 2 min.

Pesquisadores indicam que o ideal é que adultos durmam entre sete e nove horas por noite, embora muitos não consigam atingir essa meta. A prática de “estocar” horas de sono, reconhecida na literatura científica como “extensão de sono”, envolve maximizar as horas de descanso em períodos disponíveis, preparando o corpo para momentos em que o sono será insuficiente. A especialista Rebecca Robbins, da Escola de Medicina de Harvard, destaca que essa estratégia pode aumentar a resiliência em situações de privação de sono.

A técnica de estocar sono é especialmente recomendada para indivíduos com horários de trabalho não convencionais, como médicos e enfermeiros, que frequentemente enfrentam turnos irregulares. Além disso, estudantes que se preparam para avaliações importantes podem se beneficiar dessa abordagem, permitindo que mantenham o foco e a energia em momentos críticos. Essa prática é uma adaptação necessária para aqueles cujas rotinas dificultam o descanso adequado.

Embora a extensão de sono possa oferecer uma solução temporária, é importante que a população busque alternativas para regularizar seus padrões de sono a longo prazo. Dormir em horários consistentes e priorizar a qualidade do descanso são fundamentais para a saúde geral. Assim, a prática de estocar sono deve ser vista como uma estratégia de emergência, e não como uma solução permanente.

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