Na semana passada, o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Dias Toffoli, viajou a Lima, Peru, para assistir à final da Copa Libertadores da América, onde o Palmeiras enfrentou o Flamengo. Ele utilizou um jatinho do empresário Luiz Oswaldo Pastore, e no mesmo voo estava Augusto Arruda Botelho, advogado de um dos diretores do Banco Master, atualmente preso por investigação da Polícia Federal.
A viagem se destaca pelo contexto em que ocorreu, já que Dias Toffoli havia decidido impor sigilo máximo ao caso do Banco Master, determinando que todas as medidas judiciais relacionadas fossem tratadas diretamente pelo STF, em vez da Justiça Federal. Isso levanta questões sobre a separação entre a vida pessoal de autoridades e suas responsabilidades judiciais, especialmente em casos de relevância pública.
As implicações dessa viagem podem ser significativas, levando a um maior escrutínio sobre a atuação do STF e de seus membros. A presença de um advogado de um caso controverso no mesmo voo suscita preocupações sobre a percepção pública da imparcialidade da justiça e pode gerar desdobramentos na gestão de casos sensíveis no país.

