Desdobramentos do 8 de Janeiro marcam disputa política em Brasília para 2026

Marcela Guimarães
Tempo: 2 min.

As consequências dos eventos de 8 de janeiro de 2023 ainda reverberam na política do Distrito Federal, com figuras proeminentes se preparando para as eleições de 2026. O Supremo Tribunal Federal está prestes a finalizar o julgamento dos principais envolvidos nas invasões, incluindo o ex-presidente Jair Bolsonaro, que já cumpre pena. As eleições prometem ser uma arena de embate entre aqueles diretamente ligados aos acontecimentos daquele dia fatídico e candidatos que buscam distanciar-se dessa narrativa.

O governador Ibaneis Rocha, que se afastou temporariamente após os eventos, e a vice-governadora Celina Leão são dois dos principais candidatos, enquanto Ricardo Cappelli, ex-interventor na segurança pública, também se posiciona como candidato. Cada um deles traz à campanha suas visões sobre o que ocorreu em 8 de janeiro, num cenário eleitoral polarizado, onde a figura de Bolsonaro ainda influencia a base de apoio. As pesquisas indicam um ambiente desafiador, especialmente para Cappelli, que precisa conquistar o apoio do PT para unificar a esquerda.

À medida que as eleições se aproximam, os candidatos enfrentam a tarefa de navegar por um cenário político complexo e carregado de tensões. O ex-governador José Roberto Arruda, que também busca retornar ao cargo, critica os outros candidatos e promete uma abordagem diferente. Com o histórico de corrupção e a polarização acentuada, o debate sobre os eventos de 8 de janeiro está longe de se encerrar, prometendo impactar significativamente as eleições de 2026.

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