No último sábado (6), o PT decidiu em reunião do Diretório Nacional defender a criação de um ministério exclusivo para a Segurança Pública, separando-o do atual Ministério da Justiça. Essa proposta, que gerou divergências internas, foi consolidada em um consenso liderado pelo presidente do partido, Edinho Silva, que destacou a importância da segurança pública para o futuro do Brasil.
Durante as discussões, o líder do governo na Câmara, José Guimarães, mencionou a existência de duas visões sobre a segurança pública no partido. Uma corrente acredita que o tema terá um peso significativo nas próximas eleições, enquanto outra sugere cautela em trazer essa pauta para o primeiro plano. Apesar das opiniões divergentes, a proposta de um ministério específico foi reintroduzida no programa de governo visando as eleições de 2026.
Contudo, essa divisão do ministério enfrenta resistência, especialmente de figuras como o atual ministro da Justiça e Segurança Pública, Ricardo Lewandowski, que argumentam que tal mudança poderia enfraquecer o combate ao crime organizado. O debate continua à medida que o partido busca ajustar sua resolução final, com a expectativa de que a segurança pública se torne uma prioridade em sua plataforma eleitoral.

