Rejeição a nomes da família Bolsonaro supera a de governadores de direita

Jackelline Barbosa
Tempo: 2 min.

Uma pesquisa recente do Datafolha indica que os membros da família Bolsonaro enfrentam uma rejeição superior à de governadores de direita nas eleições presidenciais de 2026. Enquanto a taxa média de rejeição dos governadores gira em torno de 20%, os Bolsonaro ultrapassam os 35%, com o ex-presidente Jair Bolsonaro liderando com 45% de rejeição. O levantamento foi divulgado no sábado, 6 de dezembro, após a confirmação de Flávio Bolsonaro como pré-candidato ao Senado.

No cenário do primeiro turno, Flávio e Eduardo Bolsonaro apresentam rejeições de 38% e 37%, respectivamente, seguidos pela ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro, com 35%. O estudo, realizado entre 2 e 4 de dezembro, consultou 2.002 eleitores e revelou que a rejeição a Jair Bolsonaro é similar à de Luiz Inácio Lula da Silva, que possui 44%. Essa situação coloca a família em uma posição delicada, especialmente considerando a proximidade das eleições.

As consequências dessa elevada rejeição podem ser significativas para a estratégia eleitoral da família Bolsonaro, que agora deve considerar como reverter essa percepção negativa. Além disso, a pesquisa sugere que, em um eventual segundo turno, Lula teria uma vantagem sobre candidatos como Tarcísio de Freitas, governador de São Paulo. Com um cenário político cada vez mais competitivo, a capacidade de adaptação dos candidatos será fundamental para o sucesso eleitoral em 2026.

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