No dia 5 de dezembro, a ilha de Kish, no Irã, foi palco de uma maratona em que centenas de mulheres competiram sem o hijab, a cobertura obrigatória para mulheres no país. O evento, que contou com aproximadamente 5.000 participantes, gerou repercussão internacional e levou o Judiciário iraniano a prender dois organizadores, acusando-os de violar normas de decência pública e princípios religiosos.
As mulheres que participaram da corrida demonstraram resistência ao uso do hijab, desafiando as restrições impostas pelo regime desde a Revolução Islâmica de 1979. A ativista exilada Masih Alinejad destacou que, apesar das tentativas da Federação Iraniana de Atletismo de impedir a maratona, cerca de 5.000 corredoras se uniram para dizer

