O ministro da Previdência, Wolney Queiroz, formalizou um pedido à Controladoria-Geral da União (CGU) para que inicie uma investigação minuciosa sobre a empresa Provider, que ganhou um contrato para operar centrais de teleatendimento do INSS. A solicitação se dá após o sócio da empresa ter permanecido cerca de sete horas no Ministério no mesmo dia em que a licitação foi realizada, gerando questionamentos sobre a regularidade dos procedimentos adotados.
Em ofício enviado ao chefe da CGU, Wolney expressou sua preocupação com a transparência e a legalidade do processo, destacando que já tomou medidas administrativas internas para apurar o ocorrido. Ele enfatizou a importância de que a CGU conduza a investigação com profundidade e independência, assegurando que a relação com fornecedores esteja em conformidade com os padrões éticos e legais exigidos pela administração pública.
Além disso, a Provider está prestes a assinar um contrato ainda maior com o INSS, no valor de R$ 378 milhões, para operar uma nova central de teleatendimento. A expectativa é que a investigação da CGU esclareça as operações da empresa e o envolvimento de seus representantes no Ministério, contribuindo para a integridade do processo licitatório e da gestão pública como um todo.


